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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

LÍNGUA PORTUGUESA - 6ºs ANOS A/B/C/D - Profª Regina

 

Atividade 2 - 3º Bimestre


Olá, alunos!

Tudo bem com vocês? Desejo que sim.

Hoje deixarei a segunda atividade referente ao 3º Bimestre. Faça, seguindo as orientações e envie  por e.mail:

profreginaaguirre@gmail.com

ou

reginaaguirre@prof.educacao.sp.gov.br

 

Você está com suas lições em dia? Enviou foto do gabarito da AAP (Avaliação de Aprendizagem em Processo)?

Se tiver lições atrasadas, por favor, faça o quanto antes e envie-as. É muito importante essa sua participação!

Siga assistindo as aulas do Centro de Mídias SP também!

Vamos lá?

(Esta atividade também está no Google Classroom)

 

Somente leia o texto abaixo.

 

Os animais e a peste

 

                Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo, consultou um mono de barbas brancas.

                - Esta peste é um castigo do céu – respondeu o mono – e o remédio é aplacarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.

                - Qual? – perguntou o leão.

                - O mais carregado de crimes.

                O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, disse aos súditos reunidos em redor:

                - Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu.  Cometi grandes crimes, matei centenas de cervos, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores.  Ofereço-me, pois, para o sacrifício necessário ao bem comum.

                A raposa adiantou-se e disse:

                - Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada do que Vossa Majestade alegou constitui crime.  Matar cervos – desprezíveis criaturas; devorar ovelhas – mesquinhos bichos de nenhuma importância: trucidar pastores – raça vil merecedora de extermínio! Nada disso é crime.  São coisas até que muito honram o nosso virtuosíssimo rei leão.

                Grandes aplausos abafaram as últimas palavras da bajuladora, e o leão foi posto de lado como impróprio para o sacrifício.

                Apresenta-se em seguida o tigre e repete-se a cena.  Acusa-se ele de mil crimes, mas a raposa prova que também o tigre era um anjo de inocência.

                E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.

                Nisto, chega a vez o burro.  Adianta-se o pobre animal e diz:

                - A consciência me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do senhor vigário.

                Os animais entreolhavam-se.  Era muito sério aquilo.  A raposa toma a palavra:

                - Eis, amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta que é inútil prosseguirmos na investigação.  A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra, porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor vigário.

                Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimemente eleito para o sacrifício.

 

                Aos poderosos, tudo se culpa; aos miseráveis, nada se perdoa.

(Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1962. P.91)

 

alegar: justificar, argumentar.

aplacar: enfraquecer, abrandar.

apreensivo: preocupado, receoso.

bajulador: aquele que enaltece (agrada) alguém para obter vantagens.

mono: designação dada a macacos em geral.

 

Copie e responda os exercícios abaixo no seu caderno:

 

1)      A fábula está organizada em parágrafos. Quantos parágrafos há nela?

____________________________________________

 

2)      Nos textos narrativos, há geralmente várias vozes.  Uma é a do narrador, que conta a história, e as outras são das personagens, que conversam entre si.  Identifique de quem é a voz (quem fala) nos seguintes trechos:

 

a)      “ – A consciência só me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do senhor vigário.”

____________________________________________

 

b)      “ – Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras.”

____________________________________________

 

c)       “Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimemente eleito para o sacrifício.”

____________________________________________

 

 

3)      Observe, na fábula, o diálogo entre os animais.

a)      Qual sinal de pontuação indica início da fala de cada personagem?

________________________________________

b)      Para indicar quem está falando, o narrador emprega certos verbos, como dizer, presente neste trecho: “A raposa adiantou-se e disse”. Identifique no texto outros verbos que marcam a fala das personagens.

_________________________________________

 

Só para você ler:

 

Você observou na fábula lida que, quando se reproduz um diálogo entre personagens, usa-se o travessão (-) para indicar a fala de cada uma.

Para marcar a fala das personagens, empregam-se verbos como falar, dizer, responder, retrucar, exclamar, interrogar, indagar, entre outros.


 

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