foto calvitti

foto calvitti

Utilize a versão WEB do seu celular para visualizar as Atividades!!

UTILIZE A VERSÃO WEB DO SEU CELULAR PARA VISUALIZAR AS ATIVIDADES!!

MENU PRINCIPAL

MENU PRINCIPAL

ATIVIDADES (Ensino Fundamental II)

ATIVIDADES (Ensino Médio)


quarta-feira, 22 de julho de 2020

16 - Aula 16 - História da MPB – A TROPICÁLIA- ELETIVAS História da MPB & Violão Popular



Aula 16 - História da MPB – O TROPICALISMO (ou a TROPICÁLIA)
Durante o III Festival de Música Popular da TV Record de 1967, surgiram para o grande público algumas das canções que viriam a fazer parte da trilha sonora e do cotidiano do Brasil, por décadas, a partir de então. Três delas, “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso; “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, e “Roda Viva”, de Chico Buarque. Três compositores expoentes máximos da MPB, ainda vivos, cujas canções ecoam pelo Brasil e pelo mundo afora.

Contexto Histórico
Estávamos em plena ditadura militar no Brasil, com perseguição e censura a artistas que ousavam questionar o regime ditatorial implantado em 1964, sob a falsa ameaça do perigo do comunismo, que nunca houve no Brasil. Foi um período de contestação e agitação política no mundo todo, seguido sempre de forte repressão e implantação de ditaduras sanguinárias, sobretudo na América Latina, sob a batuta e o patrocínio dos EUA.

“É neste contexto que nasce o movimento tropicalista, sob a inspiração da esfera pop local e da estrangeira, principalmente do pop-rock e do concretismo. A tropicália era o espelho do sincretismo brasileiro, pois mesclava em um único caldeirão as mais diversas tendências, como a cultura popular brasileira e inovações extremas na estética. Ela pretendia subverter as convenções, transgredir as regras vigentes, tanto nos aspectos sócio-políticos, quanto nas dimensões da cultura e do comportamento.”                    (www.infoescola.com)
Embora sua influência mais marcante e visível tenha sido dentro da MPB, o Tropicalismo não se restringiu somente à música, mas sim, representou uma revolução no cinema, no teatro e nas artes plásticas, no Brasil. Os principais nomes desse movimento foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Os Mutantes, Torquato Neto, o maestro Rogério Duprat e as cantoras Nara Leão e Gal Costa na Música; Glauber Rocha, no Cinema; José Celso Martinez Corrêa no Teatro; Hélio Oiticica nas Artes Plásticas.
Em 1968, veio o AI-5, o golpe dentro do golpe, que endureceu ainda mais o regime militar, com o fechamento do Congresso Nacional, prisões políticas, banimentos, assassinatos, toda uma gama de violências físicas e institucionais praticadas pelos militares no poder. Chico Buarque exilou-se na Itália; Caetano Veloso e Gilberto Gil foram presos, interrogados e deixados incomunicáveis por algum tempo. Certamente não chegaram a ser torturados por serem nomes famosos, muito conhecidos e queridos do grande público, mas quando deixaram as dependências das prisões clandestinas do exército, exilaram-se em Londres, só voltando ao Brasil muito tempo depois. Em 1997, quase trinta anos após esses tempos sombrios da História do Brasil, Caetano Veloso lançou o livro “Verdade Tropical” contando tudo o que viveu e viu, na política e claro, no movimento do qual foi um dos principais protagonistas, o Tropicalismo.

Nos links abaixo, você poderá ler a letra da canção “Tropicalia” de Caetano Veloso e assistir a um concerto do artista, recente, cantando essa canção e, também, a letra de “Domingo no Parque” de Gilberto Gil e sua participação no III Festival de Música Popular da TV Record de 1967:
A letra de “Tropicalia”:  https://www.letras.mus.br/caetano-veloso/44785/,
Caetano canta “Tropicalia”:   https://www.youtube.com/watch?v=lzxkXEMfkuk,
A letra de “Domingo no Parque”:  https://www.letras.mus.br/gilberto-gil/46201/,

 

As músicas que mais se destacaram no Movimento Tropicalista e, muitas inclusive ganharam os Festivais de Música de MPB da Tv Record foram: "Tropicália" (1968), "Alegria, Alegria" (1967), "Atrás do Trio Elétrico" e "É proibido proibir" (1968) de Caetano Veloso; "Domingo no Parque" (1967), "Aquele abraço" (1968) de Gilberto Gil; "São Paulo, meu amor" (1968) e "Parque Industrial" (1968) de Tom Zé; "Não identificado" (1969), "Mamãe, coragem" (1968) e "Baby" (1968) de Gal Costa; "Tropicália ou Panis et Circenses" (1968), "Miserere Nobis" (1968), "Bat Macumba" (1968) e "Minha Menina" (1968) dos Mutantes. (mundoeducacao.uol.com.br)
                       
Assim como a Bossa Nova, o Tropicalismo tem uma História que necessitaria de um período semelhante ao de um curso superior para ser contada em detalhes. Felizmente, a Internet está repleta de sites que contam essa História e, no Youtube, você certamente irá encontrar centenas de links com as mais variadas manifestações ao vivo ou em discos, filmes, documentários, etc, caso queira se aprofundar nessa que foi (e é) uma vertente tão criativa e instigante da MPB.

Bons Estudos! Fiquem à vontade para se corresponder comigo pelo email: cavallieri7@yahoo.com.br   e  até a próxima aula!
Obrigado e um grande abraço a todas(os) as(os) alunas(os)!
 Evoééé!!!
Prof. Fernando – Eletivas - História da MPB & Violão Popular
    Fontes:
Sites:
TODA MATÉRIA:          https://www.todamateria.com.br/tropicalismo/


Nenhum comentário:

Postar um comentário