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terça-feira, 29 de setembro de 2020

ATIVIDADE DE APROFUNDAMENTO - Língua Portuguesa -6ºs anos A/B/C/D - Profª Regina

 

Olá, alunos dos sextos anos!

Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Hoje vou postar a “Atividade de Aprofundamento” deste  mês.

Vocês lerão o texto com bastante atenção e, a seguir, devem realizar os exercícios no  caderno (somente respondam, sem copiar o enunciado.   Nas questões de alternativas, copiem o item que corresponde à sua resposta – não somente a letra)

Depois, tirem foto e enviem para meu e.mail:

 

profreginaaguirre@gmail.com

ou

reginaaguirre@prof.educacao.sp.gov.br

 

Vamos lá?

 

 

ATIVIDADE DE APROFUNDAMENTO

(Setembro/2020)

 

H38 – Inferir informação pressuposta ou subentendida em um texto literário, com base em sua compreensão global.

 

Habilidades de aprendizagem:

EF69LP56 – Fazer uso consciente e reflexivo da norma-padrão em situações de fala e escrita em textos de diferentes gêneros, levando em consideração o contexto, situação de produção e as características do gênero.

EF06LP05B – Utilizar diferentes gêneros textuais, considerando a intenção comunicativa, o estilo e a finalidade.

 

 

 

O texto abaixo é o capítulo “O livro comestível”, do livro A reforma da natureza, de Monteiro Lobato.  O livro narra as aventuras de Emília e sua amiga Rã, que juntas decidem fazer muitas reformas no sítio.  Neste capítulo, elas decidem reformar os livros e torná-los comestíveis.  Leia-o para responder as questões.

 

 

IX – O livro comestível

 

A maior parte das ideias da Rã eram desse tipo.  Pareciam brincadeiras e isso irritava Emília, que estava tomando muito a sério o seu programa de reforma do mundo.  Emília sempre foi uma criaturinha muito séria e convencida.  Não fazia nada de brincadeira.

                - Parece incrível, Rã! – disse ela. – Chamei você para me ajudar com ideia na reforma, mas até agora não saiu dessa cabecinha uma só coisa aproveitável – só “desmoralizações...”

                - Isso não! A ideia das tetas com torneiras na Mocha foi minha e você gostou muito. A da pulga também.

                - Só essas.  Todas as outras eu tive de jogar no lixo.  Vamos ver mais uma coisa.  Que acha que devemos fazer para a reforma dos livros?

A Rãzinha pensou, pensou e não se lembrou de nada.

- Não sei.  Parecem-me bem como estão.

- Pois eu tenho uma ideia muito boa – disse Emília. – Fazer o livro comestível.

- Que história é essa?

- Muito simples.  Em vez de impressos em papel de madeira, que só é comestível para o caruncho, eu farei os livros impressos em um papel fabricado de trigo e muito bem temperado. A tinta será estudada pelos químicos – uma tinta que não faça mal para o estômago.  O leitor vai lendo o livro e comendo as folhas; lê uma, rasga-a e come.  Quando chega ao fim da leitura está almoçado ou jantado.  Que tal?

A Rãzinha gostou tanto da ideia que até lambeu os beiços.

- Ótimo, Emília! Isto é mais do que uma ideia-mãe.  E cada capítulo do livro será feito com papel de um certo gosto.  As primeiras páginas terão gosto de sopa; as seguintes terão gosto de salada, de assado, de arroz, de tutu de feijão com torresmos.  As últimas serão as da sobremesa – gosto de manjar branco, de pudim de laranja, de doce de batata.

- E as folhas do índice – disse Emília – terão gosto de café – serão o cafezinho final do leitor.  Dizem que o livro é o pão do espírito.  Por que não ser também pão do corpo? As vantagens seriam imensas.  Poderiam ser vendidos nas padarias e confeitarias, ou entregues de manhã pelas carrocinhas, juntamente com o pão e o leite.

- Nem precisaria mais pão, Emília! O velho pão viraria livro.  O Livro-Pão, o Pão-Livro.  Quem soube ler, lê o livro e depois come; quem não souber ler, come-o só, sem ler.  Desse modo, o livro pode ter entrada em todas as casas, seja dos sábios, seja dos analfabetos. Otimíssima ideia, Emília!

- Sim – disse esta muito satisfeita com o entusiasmo da Rã. – Porque, afinal de contas, isso de fazer os livros só comíveis para o caruncho é bobagem – podemos fazê-los comíveis para nós também.

- E quem deu a você essa ideia, Emília?

- Foi o raciocínio.  O livro existe para ser lido, não é?  Mas depois que o lemos e ficamos com toda a história na cabeça, o livro se torna uma inutilidade na casa.  Ora, tornando-se comestível, diminuímos uma inutilidade.

- E quando a gente quiser reler um livro?

- Compra outro, do mesmo modo que compramos outro pão todos os dias.

A ideia, depois de discutida em todos os seus aspectos, foi aprovada, e Emília reformou toda a biblioteca de Dona Benta.

Fez um papel gostosíssimo e de muito fácil digestão, com sabor e cheiro bastante variados, de modo que todos os paladares se satisfizessem. Só não reformou os dicionários e outros livros de consulta.  Emília pensava em tudo. [...]

 

(Extraído e adaptado de Lobato, Monteiro.  A Reforma da Natureza.  São Paulo: Companhia Nacional, 1944)

 

 

 

Agora, responda às questões:

 

1.       Emília deseja fazer a reforma dos livros com o objetivo principal de:

 

(A)   Variar o cardápio de comidas.

(B)   Fazer o livro chegar a todos.

(C)   Matar a fome dela e da Rã.

(D)   Acabar com todos os livros.

 

 

2.       Sobre o cardápio que Emília e sua amiga Rã elaboram para o livro, é possível verificar que:

 

(A)   Elas não gostam das comidas escolhidas.

(B)   Elas fazem um cardápio com comidas americanas.

(C)   Elas inventam um cardápio de comidas brasileiras.

(D)   O cardápio inventado não mata a fome do leitor.

 

 

3.       Sobre a participação da amiga Rã na reforma dos livros, nota-se que:

 

(A)   Todas as ideias para reformar os livros são elaboradas pela Rã.

(B)   A Rã não elabora nenhuma ideia para se reformar dos livros.

(C)   No início, a Rã não deseja mudar os livros, mas depois muda de ideia.

(D)   A Rã acha que os livros comestíveis irão engordar todos os leitores.

 

 

4.       Emília diz à Rã que as ideias para a reforma vieram do raciocínio e que o livro foi feito para ser lido.  Isso significa que:

 

(A)   Emília era esperta e sabia a importância da leitura para a imaginação.

(B)   Emília pensa que os livros não servem para nada, só ocupam espaço.

(C)   Emília acha que a leitura de jornais estimula o raciocínio e a criatividade.

(D)   Emília não valoriza nenhum livro e que só transformá-los em comida.

 

 

5.       Por que Emília não reformou os dicionários e livros de consulta?

 

(A)   Porque são livros grandes e pesados.

(B)   Porque eles já eram livros comestíveis.

(C)   Porque eles não são livros importantes.

(D)   Porque geralmente são muito usados.

 

 

6.       O texto é narrado em 1ª ou 3ª pessoa? O narrador é personagem ou é observador?

 

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7.       Inspirado pelo texto acima, de Monteiro Lobato, vamos entrar neste jogo da imaginação e da literatura? Imagine que você vai criar um livro comestível de literatura, contendo uma boa história.  Como será esse livro? Preencha os itens abaixo, pois eles irão ajudar você a imaginar o projeto deste livro.

 

a)      Quem será o possível público alvo desse livro? Para que idade ele melhor se adapta?

 

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b)      Que história irá conter neste livro? Faça um pequeno resumo, escrevendo cerca de três linhas:

 

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c)       Qual o objetivo deste livro? Exemplo: divertir, ensinar algo, instruir...

 

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d)      No livro de Emília, as partes do livro comestível eram formadas por diferentes tipos de comidas e bebidas.  A partir desta mesma ideia, imagine e escreva abaixo qual o sabor de cada parte de seu livro.   

  •    Capa: __________________________________________________________________

·         Índice:____________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

·         Capítulos: ________________________________________________________________

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·         Contracapa: 

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e)      Onde este livro poderia ser vendido?

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f)       Faça um desenho do seu livro comestível:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bom Trabalho!!

Capriche sempre!

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