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ATIVIDADES (Ensino Fundamental II)

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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Língua Portuguesa 2ºB, 2ºC, 2ºD Prof. Vera

 

Olá, alunos, tudo bem com vocês? Espero que todos estejam bem!

 Esta é nossa 2ª atividade. Ela traz um pouco do que foi desenvolvido na Sequência de atividades 2 da apostila Aprender Sempre e nas aulas de Língua Portuguesa do Centro de Mídias de SP.

 Orientações:

  • Façam a atividade no caderno de Língua Portuguesa e Literatura com letra legível;
  • Poderão enviá-la por e-mail ou pela sala do Google Classroom (para isso, deverão anexar imagens nítidas), ou entregá-la na escola em folha separada, identificando-a com nome, número da chamada e série/ano.
  • Entregar até dia 12 de abril.

  

Atividade 02: Texto expositivo-argumentativo

 

Habilidades:

(EF89LP33B) Compreender textos de gêneros variados, selecionando estratégias de leitura adequadas a diferentes objetivos.

(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, editoriais, cartas de leitores, comentários, posts de blog e de redes sociais, charges, memes, gifs etc.) e posicionar-se de forma crítica e fundamentada, ética e respeitosa frente a fatos e opiniões relacionados a esses textos.

 

Argumentar é uma ação na qual se utiliza a palavra oral ou escrita para defender uma tese, ou seja, uma opinião, uma posição, um ponto de vista particular a respeito de determinado fato. Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela. São exemplos de texto argumentativo: a dissertação, o artigo de opinião, a crônica argumentativa, o editorial, a resenha crítica, a carta de solicitação/de reclamação, a carta de leitor etc..

 


Considerando o que foi estudado sobre o texto expositivo-argumentativo, na Sequência de atividades 2 da apostila Aprender Sempre, leia o artigo de opinião, abaixo, e responda as questões.
  



Informação em tempo de Covid-19

Informação é saúde. Saúde pública, no caso. A crise do coronavírus tem reforçado a importância de atentarmos e investirmos na informação e nos canais de comunicação adequados como ação fundamental para a saúde, a ordem pública, a coordenação do país e para a própria sanidade mental. Quem não se sentiu (ou ainda está) desorientado, como um boxeador que tomou um uppercut já no primeiro round?

Mesmo em época em que precisamos tanto da informação para orientar as nossas condutas e os pensamentos, há muitas fake news circulando por aí. Até mesmo pessoas mais “esclarecidas” (com o perdão do emprego inadequado do termo) e com mais anos de estudos formais costumam acreditar em conteúdos falsos e/ou duvidosos que circulam nas redes sociais e no boca a boca informal. Isso acende uma luz vermelha sobre a legitimidade e credibilidade das nossas referências, o que coloca em xeque as nossas bases de conhecimento.

No Irã, várias pessoas morreram de intoxicação por beberem álcool adulterado, ao acreditarem no boato de que bebidas alcoólicas curariam a Covid-19. E olha que lá o álcool é proibido! Ainda no Irã, uma multidão ateou fogo em um hospital em Bandar Abas (parte sul do país), onde havia pacientes com o novo coronavírus. Receosos de que ali poderia ser um local de propagação da doença, um grupo de pessoas atacou o hospital, que passou a ser pejorativamente apelidado por elas como Corona Hospital.

Episódios desse tipo relevam, inclusive e lamentavelmente, um impulso de anticivilização e de falta de solidariedade, compaixão e empatia. Revelam, também, a desinformação sobre o vírus: o que é, como se propaga, os riscos, a cura etc. Portanto, o bem informar é uma responsabilidade do Estado, empresas, das organizações em geral e de cada pessoa para com a democracia, a civilização, a humanidade, a cultura, com a gente mesmo. É um compromisso humanitário.

Desde a prensa de Gutemberg e, posteriormente, o Iluminismo, a humanidade passou a ler muito mais. Aos poucos, o acesso a livros e jornais deixou de ser restrito a uma mínima parcela social para se tornar quase que universal (quase!). Os índices de analfabetismo têm caído nas últimas décadas, enquanto os de escolaridade têm crescido bastante. Informação é (i)matéria cada vez mais abundante, por meio de texto, vídeo, foto, áudio, infográfico etc. etc. etc.

Mas, muitas vezes o que fica são tweets, memes e títulos de lacração nas redes sociais, nas quais – não raro – o indivíduo costuma ter mais influência do que muitas organizações tradicionais de comunicação. A entrega desse prestígio aos indivíduos tem vantagens, como horizontalizar o processo de edição, produção e difusão da informação. Mas, também apresenta riscos, como a forma amadora de lidar com a informação, sem qualquer noção das consequências de uma determinada publicação, cujo conteúdo não foi averiguado, tratado e contextualizado.

Esse cenário deposita ainda mais responsabilidade na imprensa e nas instituições, que precisam assumir, dentro do possível, um certo controle sobre a propagação das informações que dizem respeito a si, para que conteúdos de caráter interno (ainda que de interesse público) não sejam distorcidos e usados inapropriadamente.

Há uma máxima no campo da Ciência da Informação de que “informação é o que transforma estruturas”. Informação é como o poder. O espaço comunicativo vai ser ocupado, não tem jeito. Melhor que o seja pela informação séria, íntegra, bem-intencionada, responsável e tratada.

Em tempo de coronavírus, fica mais latente a necessidade de referências adequadas para nos comportarmos, situarmos, pensarmos e mantermos (ou recuperarmos) a lucidez. Assim, em vez de sermos golpeados com um uppercut, temos muito mais possibilidade de vencermos o round e a luta.

Bruno Lara

https://dissertacaosobredc.blogspot.com/2020/07/artigo-de-opiniao-informacao-em-tempo.html

1.

  1. Os textos de opinião costumam apresentar o tema e o ponto de vista do autor nos primeiros parágrafos. Qual é a afirmação feita no início, em torno da qual o autor desenvolve o texto?
  2. Um texto argumentativo pode ser desenvolvido com exemplos, citações, comparações, dados estatísticos etc. Encontre, no texto, um argumento de exemplificação utilizado pelo autor.
  3. De acordo com o texto, quem é responsável pelo bem informar?
  4. Segundo o texto, por que é importante estarmos bem informados neste momento de pandemia?
  5. Você concorda com a opinião e argumentos apresentados no texto? Justifique sua resposta.
  6. Faça uma pesquisa, em livros, na apostila Aprender Sempre ou internet e cite cinco (5) características do gênero textual artigo de opinião.

Bons Estudos! Qualquer dúvida, estou à disposição!

Prof. Vera

veraferreiras@prof.educacao.sp.gov.br

 

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