Olá galera dos 7º
anos A B C
Abaixo segue a
atividade nº 2 de Língua Portuguesa – 2º Bimestre.
A atividade deverá
ser entregue até dia 31/05, 2ª feira.
As respostas podem
ser digitadas ou manuscritas ( a caneta azul ou preta ).
Bom trabalho!!!!
Vamos relembrar algumas informações
estudadas sobre os “Elementos da Narrativa”:
*Narrador:
é quem conta a história.
*Foco
narrativo: a história pode ser narrada por um observador (3ª pessoa – ele/ela)
ou um personagem (1ª pessoa – eu/nós).
*Personagens: quem faz parte da história.
*Espaço ou ambiente: é o local onde acontece a ação.
*Tempo: quando a história acontece.
*Conflito: é o “problema” vivido pelos personagens.
*Clímax: é o momento mais importante da narrativa, mais
emocionante, antes do problema ser resolvido.
*Desfecho: é o final da narrativa _ o conflito pode ser resolvido.
TEREZINHA E GABRIELA
• Leia o texto a seguir e descubra em que Terezinha e Gabriela são
diferentes.
[...]
Gabriela sapeca. [...]
Gabriela era quem inventava as brincadeiras . [...]
Foi aí que mudou, para a mesma rua da Gabriela, a Terezinha.
Terezinha loirinha, bonitinha, arrumadinha. [...]
Os amigos vinham contar à Gabriela: [...]
_Terezinha tem cachinhos no cabelo.
Gabriela já estava enciumada.
_Grande coisa, cachos! Bananeira também tem cachos! [...]
_Menina enjoada, não sabe correr, não suja o vestido, só vive
estudando. [...]
ROCHA, Ruth. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias
2º ed. São Paulo: Salamandra, 1999. p. 47. (trecho)
1- Todas as alternativas abaixo se referem a Gabriela, EXCETO:
a) ( ) É ciumenta
b) ( ) Tem cabelo cacheado
c) ( ) É animada
d) ( ) Lidera as brincadeiras
2- Coloque “G” para as características de Gabriela e “T” para as de Terezinha.
( ) Loirinha
( ) Sapeca
( ) Cabelos cacheados
( ) Bonitinha
( ) Arrumadinha
( ) Ciumenta
3- Releia o trecho do texto:
“Terezinha tem cachinhos no cabelo.” [...]
“Bananeira também tem cachos!” [...]
A palavra “cachos” significa a mesma coisa que nos dois casos? Explique.
4- O texto que você leu é:
( ) Narrativo, pois é um relato de uma história
imaginária contada por um narrador, cujas personagens se envolvem em uma
situação.
( ) Informativo, pois informa sobre determinado fato,
objeto, animal, as frases têm sentido claro e o vocabulário é preciso.
( ) Jornalístico, pois informa o leitor sobre
determinado tema atual e real que está acontecendo no Brasil ou no mundo.
( ) Publicitário, pois tenta convencer o leitor a
adquirir determinado produto que está sendo vendido.
5- Na sua opinião:
a) É certo julgar uma pessoa antes de conhecê-la, como fez Gabriela? Justifique
sua resposta.
b) Por que Gabriela teve esse comportamento?
6- Leia os textos
abaixo e escolha as alternativas corretas:
A
mulher do vizinho Contaram-me que na rua onde
mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava
(ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com
bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um
dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para
dar um jeito nos filhos do sueco. O delegado resolveu passar uma
chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia. O sueco era tímido, meio
descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial,
dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era.
Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e
ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a
dizer-lhe o seguinte: — O senhor pensa que só porque
o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu
falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de
conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO
BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir
chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso
aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro:
dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram
incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito
o senhor. Tudo isso com voz pausada,
reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco
pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do
sueco interveio: — Era tudo que o senhor tinha a
dizer a meu marido? O delegado apenas olhou-a
espantado com o atrevimento. — Pois então fique sabendo que
eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus
filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar
comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou
brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E
FILHA DE UM GENERAL! Morou? Estarrecido, o delegado só teve
forças para engolir em seco e balbuciar humildemente: — Da ativa, minha senhora? E ante a confirmação, voltou-se
para o escrivão, erguendo os braços desalentado: — Da ativa, Motinha! Sai dessa… Fernando
Sabino |
Sobre
o texto de Fernando Sabino, é correto afirmar que se trata de um texto do tipo:
a)
Crônica.
b)
Conto.
c)
Fábula.
A
primeira provocação A primeira provocação ele
aguentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem
assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não
como ele, numa toca, aparado só pelo chão. A segunda provocação foi a
alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou
porque não era disso. Outra provocação foi perder a
metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não gostou
nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz. Foram lhe provocando por toda a
vida. Não pode ir à escola porque
tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe tiraram a
roça. Na cidade, para onde teve que
ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas.
Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar.
Ir para um barraco pior. Ficou firme. Queria um emprego, só conseguiu
um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram subfilhos.
Subnutridos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não
ajudava. Estavam lhe provocando. Gostava da roça. O negócio dele
era a roça. Queria voltar pra roça. Ouvira falar de uma tal reforma
agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a ideia era lhe dar uma
terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa. Terra era o que não faltava. Passou anos ouvindo falar em
reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera. Amanhã.
No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma. Finalmente ouviu dizer que
desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Para valer. Garantida. Se animou. Se
mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava
disposto a aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar
provocação. Aí ouviu que a reforma agrária
não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então protestou. Na décima milésima provocação,
reagiu. E ouviu espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com ele: - Violência, não! Luis Fernando Veríssimo |
A
partir da análise das características do texto de Luis Fernando Veríssimo, podemos
afirmar que se trata de um texto do tipo:
a)
Crônica.
b)
Conto.
c)
Fábula.
O
LOBO E O CÃO Um lobo e um cão se encontraram
num caminho. Disse o lobo: — Companheiro, você está com
ótimo aspecto: gordo, o pêlo lustroso… Estou até com inveja! — Ora, faça como eu — respondeu
o cão. — Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado…
Minha única obrigação é latir à noite, quando aparecem ladrões. Venha comigo
e você terá o mesmo tratamento. O lobo achou ótima ideia e se
puseram a caminho. Mas, de repente, o lobo reparou
numa coisa. — O que é isso no seu pescoço,
amigo? Parece um pouco esfolado… — observou ele. — Bem — disse o cão — isso é da
coleira. Sabe? Durante o dia, meu amo me prende com uma coleira, que é para
eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo. O lobo se despediu do amigo ali
mesmo: — Vamos esquecer — disse ele. —
Prefiro minha liberdade à sua fartura. Antes faminto, mas livre, do que
gordo, mas cativo. La
Fontaine |
Assinale a questão que contenha as principais características do gênero
fábula:
a) Apresenta um acontecimento ficcional girando em torno de vários
conflitos. Possibilita o desenvolvimento de outras tramas ao longo da história.
b) Tipo de narrativa que apresenta apenas um núcleo, cuja trajetória
gira em torno de um único personagem. Apresenta recursos narrativos limitados.
c) Narrativa cuja principal característica é o tempo reduzido, apresenta
poucas personagens que existem em função de um núcleo.
d) Semelhante ao conto em sua extensão e narrativa, apresenta
personagens animais com características peculiares aos seres humanos. Seu
principal objetivo é apresentar juízos de valores e lições de moral.
Leia
o texto a seguir e respondas às questões 7 a 16:
O meio ambiente em primeiro lugar
Em um pequeno vilarejo havia um jovem aventureiro, que se chamava Pedro.
Ele era um rapaz esperto que adorava o meio ambiente, passava a maior parte do
dia na floresta, subindo em árvores, brincando com os animais. Pedro não tinha
medo de nada, de nenhum animal e adorava nadar em um rio que ficava perto de
sua casa.
Certo dia, Pedro estava andando pela
floresta, quando viu um movimento estranho, e depois um tiro e um grito de um
animal, muito curioso ele foi lá olhar.
Quando chegou ao local do tiro, viu
muitos homens, todos armados e com motosserras, cortando as árvores, matando e
capturando animais.
Pedro chegou à frente deles e disse:
─ Por que estão fazendo isso com os
animais e com as árvores?
─ Pegue ele! - Falou o líder do bando.
Pedro correu e os homens foram atrás.
Preparados para atirar, o líder do bando disse:
─ Não atirem! Ele será nosso refém!
Pois a polícia está atrás de nós!
No tempo em que ele estava
conversando, Pedro subiu em uma árvore e se escondeu. A polícia chegou e
prendeu o bando.
Pedro, um jovem aventureiro, que amava
o meio ambiente, arriscou sua vida por ele.
(Adaptado de
http://colegiomaanaim77.blogspot.com.br/2012/06/contos.html - André Tarragô
Martins – professor de ensino médio e fundamental de Língua Portuguesa e Mestre
em Letras na área de Linguagem, Interação e Processos de Aprendizagem.)
7-
A partir da leitura do texto, podemos dizer que:
a) Pedro passava a maior parte do tempo em
casa.
b)
Pedro não gostava de animais.
c)
Pedro não gostava da floresta.
d)
Pedro não sabia nadar.
e)
Pedro adorava o meio ambiente.
8-
O que havia perto da casa de Pedro?
a)
o rio em que ele nadava.
b)
a casa de um amigo seu.
c)
a casa de sua avó.
d)
um lago muito profundo.
e)
o rio com muitos peixes.
9-
Como Pedro se sentia em relação ao ambiente em que vivia?
10-
Pedro vivia na floresta, brincava com os animais e subia em árvores. O que
aconteceu, de repente, que mudou essa tranquilidade?
11-
Por que o bando decidiu não atirar em Pedro após capturá-lo?
12-
Como Pedro conseguiu fugir do bando de homens?
13-
O que aconteceu após Pedro se esconder na árvore?
14-
Pedro tinha algum tipo de medo? Explique.
15-
Quem é que falou “Pegue ele!”?
16-
Retire do texto lido todos os elementos da narrativa abaixo:
a)
personagens:
b)
características dos personagens:
c)
espaço:
d)
características do espaço:
e)
tempo:
f)
características do tempo:
g)
foco narrativo:
h)
tipo de narrador:
i) autor do conto:
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