2a atividade do 2o bimestre
profa. Patricia
se preferir pode enviar no classroom ou no email:
patriciamaestrelo@prof.educacao.sp.gov.br
Por que o intestino é considerado nosso ‘2º cérebro’
Parte 1
Esse cérebro
“independente” em nossas entranhas e sua complexa comunidade microbiana influem
no nosso bem-estar geral.
Um sistema nervoso
autônomo
“Diferente de qualquer outro órgão do corpo, nosso intestino pode
funcionar sozinho. Tem sua própria autonomia para tomar decisões, não precisa
que o cérebro lhe diga o que fazer”, explica a doutora Rossi.
O que “governa” o intestino é o chamado sistema nervoso entérico (SNE),
que é uma “sucursal” do sistema nervoso autônomo do corpo – o responsável por
controlar diretamente o sistema digestivo.
Segundo Rossi, isso
torna a saúde do nosso intestino a chave para nossa imunidade às doenças.
Quanto mais
diversificada a dieta, mais diversificado é o microbioma
Em nosso intestino vivem trilhões de micróbios, que gostam de diferentes
alimentos.
Esses micróbios são fundamentais para a digestão porque sua atividade
permite que nosso corpo absorva certos nutrientes dos alimentos.
“Eu gosto de dizer que os micróbios são como os nossos bichinhos de
estimação internos, então, você deve cuidar deles e alimentá-los”, diz a
especialista.
Diferentes micróbios prosperam com diferentes alimentos e, por isso, o
microbioma intestinal melhora com uma dieta diversificada.
Um microbioma rico e variado está associado a uma maior saúde
intestinal, segundo Rossi, e, por consequência, a um bem-estar geral maior.
Por outro lado, as pessoas que sempre comem as mesmas coisas têm um
microbioma mais pobre.
Parte 2
Seu intestino está
ligado aos seus níveis de estresse e ao seu estado de ânimo
Se você tem problemas intestinais, segundo Rossi, “algo fundamental que
precisa fazer é observar a quanto estresse você está submetido”.
“Na minha prática clínica eu sempre digo aos pacientes que façam 15 ou
20 minutos por dia de meditação. Depois de fazer isso todos os dias durante
quatro semanas, e transformar em hábito, vejo que apenas com isso os sintomas
já melhoram.”
Então, “desestressar é muito, muito importante”, diz a especialista.
Também é interessante pensar que a maior parte da serotonina do corpo,
estima-se que uma proporção de 80% a 90%, é encontrada no trato
gastrointestinal.
A serotonina é um neurotransmissor que afeta muitas funções corporais,
como o peristaltismo intestinal – o movimento involuntário que o intestino faz
para empurrar o bolo alimentar e permitir que a digestão aconteça no lugar
certo.
Ela também está associada a muitos transtornos psiquiátricos. Sua
concentração pode ser reduzida pelo estresse e influencia o humor, a ansiedade
e a felicidade.
Vários estudos com seres humanos e animais têm mostrado evidências sobre
diferenças encontradas no microbioma intestinal de pacientes com transtornos
mentais, como a depressão.
Por isso, uma área incipiente de investigação psiquiátrica tem a ver com
a prescrição de “psicobióticos”: em essência, um coquetel probiótico de
bactérias saudáveis, para melhorar a saúde mental.
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