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quarta-feira, 1 de julho de 2020
A Colonização Portuguesa no Brasil Professor Eduardo de História 2 Ano A ( Segundo Bimestre)
A Colonização Portuguesa no Brasil – História Enem & Encceja
Veja o longo processo de colonização da América portuguesa: as disputas com espanhóis e holandeses pelo controle do território, e depois a ocupação definitiva. O trabalho escravo foi o modo de produção dominante durante três séculos contínuos. É um triste capítulo da História do Brasil.
Não foi nada pacífico o período pré-colonial. Portugal disputou a posse do litoral brasileiro com a Holanda, com aventureiros espanhóis e outras escaramuças menores até se estabelecer como o colonizador determinante a partir de 1530.
Depois vieram os ciclos de ocupação e da escravidão de indígenas e de africanos. Confira o resumo e responda ao Simulado. Durante o período pré-colonial (1500 a 1530) a presença constante de outros europeus no litoral brasileiro, também interessados em explorar o comércio do pau-brasil, começou a preocupar a Coroa portuguesa.
No Oriente, o lucrativo comércio de especiarias começou a diminuir. Diante disso, o rei português, D. João III, decidiu colonizar as terras brasileiras.
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O Tratado de Tordesilhas – Antes mesmo de Pedro Álvares Cabral chegar por aqui, praticamente dez anos antes, portugueses e espanhóis já tinham feito “a partilha” das terras que viessem a ser descobertas na América do Sul.
Na prática, mesmo antes de Cabral chegar ao Brasil, Portugal e Espanha tinha ‘dividido’ o novo continente com o Tratado de Tordesilhas, firmado em 1492, dois anos após Cristóvão Colombo chegar à América do Norte.
Veja na imagem:
Pelo acordo, ao Leste de uma linha imaginária distante 370 léguas de Cabo Verde as novas terras seriam de Portugal.
A Oeste, da Espanha. O Brasil, pelo Tratado de Tordesilhas, acabaria na linha que liga o município de Laguna, em Santa Catarina. Como a linha era “imaginária”, desde o início da colonização havia uma tensão no ar entre os colonizadores portugueses e espanhóis para dominar a América do Sul.
A Colonização Portuguesa no Brasil – Para dar início à colonização das terras brasileiras, o rei português enviou para cá a expedição de Martim Afonso de Souza (imagem abaixo). Em 1531, o grupo chegou ao Brasil e permaneceu por três anos.
Martim Afonso e seus homens tinham o objetivo de combater os franceses que exploravam o pau-brasil na costa e criar núcleos de povoamento. Em 1532 Portugal fundou a primeira vila portuguesa em terras brasileiras: São Vicente (imagem).ColonizaçãoAli se desenvolveu o cultivo da cana-de-açúcar. O sucesso inicial fez com que a Coroa ampliasse a ocupação da colônia Brasil.
Veja na imagem F’undação de São Vicente’. Obra realizada em 1900, do pintor Benedito Calixto, e inspirada nos relatos da época. Este quadro foi elaborado quase quatro séculos depois do fato. O registro pictórico mostra um clima de entendimento, de consenso entre os colonizadores recém chegados e os indígenas nativos. A Vila de São Vicente deu origem à cidade de mesmo nome, no litoral do Estado de São Paulo.
Dica do Blog: – Você sabe por que os portugueses não colonizaram de imediato o Brasil? É importante para você entender o conteúdo da aula de hoje. Então, acesse uma aula gratuita sobre A chegada dos portugueses na América/.A chegada dos porgugueses na América
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As Capitanias Hereditárias
A forma de ocupação inicial deterinada pelos portugueses foi dividir a fração que cabia à Coroa de Portugal em linhas horizontais, perpendiculares à linha imaginária do Tratado de Tordesilhas.
Assim, o Brasil daquela época foi ‘fatiado’ em Capitanias Hereditárias. Veja na imagem que o limite a Oeste das Capitanias Hereditárias era a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas:ColonizaçãoAs capitanias se estendiam, portanto, do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Os donatários, escolhidos pelo rei podiam passar a seus herdeiros o controle sobre as terras que administravam (daí o nome capitanias hereditárias).
Veja a lista das 13 Capitanias, ordenadas do Norte para o Sul:
Capitania do Maranhão
Capitania do Ceará
Capitania do Rio Grande
Capitania de Itamaracá
Capitania de Pernambuco
Capitania da Baía de Todos os Santos
Capitania de Ilhéus
Capitania de Porto Seguro
Capitania do Espírito Santo
Capitania de São Tomé
Capitania de São Vicente
Capitania de Santo Amaro
Capitania de Santana
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O Fracasso das Capitanias Hereditárias
Apesar dos esforços para colonizar o Brasil, a maioria das capitanias hereditárias fracassou. Então, em 1548, a Coroa portuguesa decidiu criar o governo-geral: um centro político que tinha como objetivo administrar toda a América portuguesa. Veja na imagem Tomé de Sousa.ColonizaçãoTomé de Souza (imagem) foi o primeiro governador-geral do Brasil.
Ele desembarcou no Brasil em 1549. Com ele vieram padres jesuítas, funcionários reais, soldados, artesãos e materiais de construção. A expedição instalou-se na capitania da Bahia e ali fundou a cidade de Salvador, a primeira capital da América portuguesa.
Aula Gratuita sobre o Brasil Colonial
Abra a sua cabeça para entender a colonização portuguesa com este resumo simples e rápido do canal Curso Enem Gratuito sobre o Brasil Colonial. É show com o professor Felipe. Depois siga com este post completo para fixar todo o conteúdo.
Gostou da aula? Muito bom o professor Felipe. Agora, veja o (triste) período da escravidão no Brasil.
O Ciclo da Escravidão no Brasil (1539 a 1888)
Modo de produção escravista – Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.image017.jpgAssim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinha nenhum direito.
Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho.
A (triste) história da Escravidão no Brasil
O esgotamento europeu do modo produção feudal levou Portugal e Espanha aos mares aportados na costa oriental da África, onde descobriram a possibilidade de praticar o comércio de negros africanos escravizados. Os Europeus aproveitavam-se de conflitos entre tribos ou etnias africanas que vendiam capturados na condição de escravos.
O tráfico de escravos de origem africana para o Brasil começou em 1539 e 1542, com desembarques de escravos na província de Pernambuco.
Para a Metrópole portuguesa, em especial, o escravismo indígena criado oficialmente em 1556 deixava de ser um bom negócio no Brasil. Insere-se, neste contexto, o tráfico negreiro, que além de atender à mão de obra da cana-de-açúcar, garantia à coroa portuguesa e aos mercadores de escravos excelente fonte de lucro.
Começa uma história para o Brasil de construção de riqueza, em todos os planos, baseada na escravidão africana. Apesar de colônia de exploração, são pés e mãos de negros do além mar que no Brasil começam uma história crescente de agroexportação.
Não se faz referência maior ao trabalho do negro e do índio na forma embrionária da construção das riquezas do Brasil. om o passar dos séculos, a partir de pressão inglesa, e de brasileiros movidos pelo anseio maior de uma sociedade nacional já formada com ideias abolicionistas, fez essa forma desumana de produção ser extinta em 13 de maio de 1888. foram mais de três séculos de escravidão no país.
O Ciclo do Ouro no Brasil Colonial
Um tema que sempre aparece nas questões de História do Brasil Colonial é o Ciclo do Ouro. Ele foi importante na perspectiva econômica do Século XVIII e nos traços socioculturais pelo uso da mão de obra escrava e pela interiorização que provocou, deslocando uma parte da população para o Centro Oeste e para as terras de Minas Gerais, na Região Sudeste.
Veja um resumo completo do Ciclo do Ouro no Brasil Colonial com o professor Felipe:
O uso da mão de obra escrava já estava presente no Ciclo da Cana de Açúcar. Veja:
A Escravidão no Ciclo da Cana de Açúcar
Um dos traços marcantes da Sociedade Açucareira foi a escravidão e ainda uma hierarquia social muito rígida. Então, vamos conhecer um pouco mais sobre este período histórico. É uma aula com o retrato do Brasil colonial. Veja na imagem: Olhando assim, séculos depois, pode ser difícil imaginar o que aconteceu. Mas, até engenhos movidos pela força muscular de escravos eram comuns em pequenas moendas.
Os senhores de engenho eram o grupo dominante na sociedade açucareira. Eram os donos das terras, das máquinas e até dos homens! Possuíam muita riqueza e prestígio.
Eles tinham poder sobre todos os habitantes do engenho: do padre aos escravos, além dos familiares e dos trabalhadores livres. Na sua falta quem exercia tal poder era o filho mais velho. Por isso, dizemos que a família senhorial no Brasil era patriarcal.
Veja na imagem uma cena de época, dos tempos da Sociedade Açucareira no Brasil Colonial, com a família da Casa Grande seguida pelos escravos da Senzala.
Este quadro, denominado ‘Uma família brasileira’ é de uma gravura de Henry Chamberlain, 1819, e faz o registro dos costumes sociais e da hierarquia da sociedade da época.Brasil - Senhores do Engenho
Terras, Escravidão, e Açúcar – No seu dia a dia os senhores ocupavam-se com a aquisição de terras, o comércio do açúcar, sua compra e venda, o controle dos escravos, a administração da propriedade, o pagamento dos salários dos trabalhadores livres, os assuntos relacionados aos rebanhos e à lavoura, os problemas domésticos e familiares e a acomodação de hóspedes.
Como você pôde perceber o poder do senhor de engenho perpassava todos os assuntos relacionados à produção de açúcar e à família. Ele controlava tudo e todos!
Os escravos de origem africana e seus descendentes formavam a grande maioria da população colonial. Eram eles que realizavam a maior parte das atividades do engenho. Os chamados escravos de campo – que trabalhavam carpindo, plantando, colhendo e pescando – constituíam 80% dos escravos.
Os que trabalhavam no processo de fabricação do açúcar, 10%. Os escravos que eram destinados às atividades domésticas na casa-grande – cozinheira, faxineira, arrumadeira etc. – e os artesãos – oleiro, carpinteiro, ferreiro etc. – todos juntos, compunham mais 10%.
https://blogdoenem.com.br/colonizacao-da-america-portuguesa/
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